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Vivências ancestrais afro-indígenas marcam a abertura do Cosmo Angola no Kilombo Tenondé

O evento idealizado pelo mestre de capoeira Angola Cobra Mansa e o mestre quilombola Nêgo Bispo, recebeu hoje, dia 13 de janeiro, em sua abertura oficial, o Secretário de Turismo, Vidalto Oiticica. Nesta edição, que acontece até o próximo domingo, dia 19, oferece uma programação diversificada com: oficinas de Capoeira, produção de óleos essenciais, permacultura e muitos saberes ancestrais.

Este ano, a abertura oficial do evento contou com a participação da líder religiosa Mametu Kafurengá do Tereiro Caxuté, que ressaltou a importância do Kilombo Tenondé para toda a comunidade, sobretudo para que os “saberes ancestrais permaneçam como base de resistência”, promovendo o debate decolonial na sociedade.

O Cosmo Angola atraiu curiosos e ativistas de diversos países como, Alemanha, Inglaterra, Chile e Finlândia, interessados nos conhecimentos africanos acerca do funcionamento do universo, e a relação humana com o divino, os espíritos e a natureza.

Jaonickson Clabus Cubose é natural de Guinea-Bissau, país da África ocidental, e foi convidado pelo Mestre Cobra Mansa para ministrar oficina sobre um instrumento africano conhecido por Bombolom, basicamente, um tambor de fenda construído a partir de um tronco de árvore, tradicionalmente usado em manifestações sócio-culturais de seu país. Ele explica que, para o seu povo, “os toques são mensagens que desempenham funções de comunicar”.

O Kilombo Tenondé destaca-se como um lugar de preservação das tradições de origens de um Brasil profundo, ao proporcionar uma imersão necessária aos conhecimentos ancestrais, idealizando eventos como o Cosmo Angola que não apenas celebra os saberes, mas atua como um lugar de luta e resistência afro-indígenas no Brasil.

Informações: SECOM PMV

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